sexta-feira, 10 de julho de 2015
terça-feira, 20 de março de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Lei da Ficha Limpa
Palavras do Ministro Dias Toffoli
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Neste final de semana vou postar aqui o que o ministro quis resguardar.
Como o Ministro disse Leis mal redigidas às vezes corrompem o propósito dos legisladores e o próprio direito.
Dênis Carlos
PontoGovBrasil
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
STF volta a julgar Lei da Ficha Limpa nesta quinta-feira
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
"A senhora precisa voltar a estudar"
Delúbio publica 'livro' para enfrentar julgamento do mensalão
Marcos Valério é condenado a nove anos de prisão por sonegar R$ 90 milhões
Fraude em pregão dos Correios
MPF/DF acusa duas pessoas e quatro empresas de informática por fraude em pregão dos Correios
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Como identificar os corruptos ?
Por Carlos Chagas
Quando a população inteira foi para a rua, no início de 1984, não era apenas para reivindicar o direito de votar para presidente da República. A campanha das “diretas já” significava mais. Exprimia o cansaço e a indignação nacional diante do regime militar. Cada cidadão que engrossava os comícios monumentais estava dizendo para os detentores do poder algo como: “vão embora!”, “eu não gosto de vocês!”.
Ainda que possa crescer e multiplicar-se, a movimentação prevista para continuar amanhã em diversas capitais, “contra a corrupção”, lembra apenas pela metade sua ancestral das “diretas já”. Porque há 27 anos havia um sujeito específico para os protestos populares, o regime militar. Agora, qual o objeto das manifestações contra a corrupção? Não dá para ser o governo, tendo em vista recentes demissões de ministros e muitos altos funcionários. Muito menos o Congresso, onde convivem personalidades de todos os matizes. Seria injustiça, também, fazer pontaria apenas nos políticos, porque, conforme a natureza das coisas, onde há um corrupto haverá também um corruptor, empresário ou funcionário público. Não há mais ditadura, para acusar os ditadores.
Sendo assim, a “campanha contra a corrupção”, para prosperar, precisa encontrar logo o seu alvo principal. Que tal os bancos? O Poder Judiciário? A imprensa? Quem quiser que arrisque um palpite, mas é preciso classificar os corruptos para que as manifestações prossigam.
OPORTUNIDADE PERDIDA
Não apenas os presidentes da Câmara e do Senado, como também os presidentes das comissões técnicas das duas casas perderam excelente oportunidade de marcar sessões deliberativas para esta semana, envolvendo projetos de alta significação. Seria uma forma de o Legislativo afirmar-se diante da opinião pública, demonstrando que feriados ou dias santos durante a semana não devem nem podem perturbar os trabalhos.
O problema é que não havendo expediente depois de amanhã, quarta-feira, pouquíssimos parlamentares virão trabalhar hoje e manhã. E como não vieram, não terão porque permanecer em Brasília quinta e sexta-feira. Uma semana inteira perdida por conta de um só dia. Marco Maia e José Sarney ficam devendo uma pauta densa e importante para a próxima vez em que um dia santo ou um feriado caírem no meio da semana.
OUTRA VEZ CHURCHILL E MONTGOMERY
Viviam às turras o primeiro-ministro da Inglaterra, Winston Churchill, e o general Bernard Montgomery, vencedor dos alemães na África e na Sicília, chefe de parte dos exércitos aliados na invasão da Europa, vitorioso na progressão pelo território inimigo.
Presunçoso e arrogante, Montgomery reuniu os jornalistas e explicou as razões de seu sucesso: “É porque eu não bebo, não fumo e não jogo”. Churchill, irritado, mandou chamar os repórteres e pediu que anotassem: “Eu bebo, fumo, jogo e sou o chefe dele…”
A historinha se conta a propósito das relações entre o governador Geraldo Alckmin e o ex-governador José Serra…
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Habeas corpus
Todos os presos no escândalo do Turismo já saíram da cadeia
A Penitenciária de Macapá informou que todos os presos pela Operação Voucher, da Polícia Federal, já foram libertados. Os últimos detidos, 11 pessoas, deixaram a prisão durante a madrugada de hoje. No fim da noite de ontem saiu o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa. Ao ser solto, ele não quis dar entrevista. Frederico teve que pagar uma fiança de R$ 109 mil para conseguir a liberdade. Também deixaram a prisão o ex-secretário-executivo Mário Moysés e o secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins Filho.
Ao todo, a Operação Voucher havia prendido 36 pessoas desde terça-feira, entre prisões preventivas e temporárias. Em entrevista ao Estado após deixar a prisão, Colbert afirmou que vai provar sua inocência em relação às acusações de envolvimento no esquema de corrupção na Pasta. "Tenho absoluta certeza da minha lisura. Preciso provar minha inocência para minha família e ao país", disse. Colbert lamentou o vazamento da foto de dentro da penitenciária do Amapá em que ele aprece sem camisa, segurando a placa de identificação de preso. "Lamento esta situação. O importante é que haja preservação de todos os cidadãos".
Da Agência Estado
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Gravação mostra nº 2 do Turismo ensinando a criar ONG de fachada
MACAPÁ (AP) - Uma gravação telefônica da Operação Voucher obtida pelo Estado nesta quarta-feira mostra, segundo a Polícia Federal, o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, orientando um empresário a montar uma entidade de fachada para fechar um convênio com o governo federal.
De acordo com o relatório da PF, Frederico ensina o empresário Fábio de Mello a montar um instituto. A conversa, de acordo com os documentos, ocorreu no dia 20 de julho deste ano. "O importante é a fachada e tem que ser uma coisa moderna que inspira confiança em relação ao tamanho das coisas que vocês estão fazendo", disse o secretário-executivo ao empresário, segundo a polícia."Pega um negócio ai pra chamar a atenção, assim, de porte, por três meses (...). Mas é pra ontem! Que se alguém aparecer para tirar uma foto lá nos próximos dois dias, as chances são altas", afirmou Frederico, segundo a investigação. "Pega um prédio moderno ai, meio andar, diz que tá com uma sede que está em construção, mas por enquanto", orientou o secretário.
Frederico e Fábio de Mello foram presos pela Operação Voucher na terça-feira. Mello aparece na investigação como dono da Sinc Recursos Humanos, uma das empresas de fachada que, segundo os autos, recebeu dinheiro do Ibrasi, ONG fantasma contratada pelo Turismo que gerou a operação da Polícia Federal.
Segundo relatório da PF, a conversa começou entre Fábio de Mello e Antônio dos Santos Júnior, assessor de Frederico Costa. É quando, relata a PF, o secretário-executivo pega o telefone e começa a orientar o empresário.
Leia abaixo trecho da conversa presente no inquérito:
FREDERICO: Escuta, aquela sede ali, dentro do que tá vindo para cima, não atende, nós temos que fazer um negócio de imediatíssimo, um aluguel de dois, três meses, colocar uma baita placa e mudar o endereço no site urgente, porque possivelmente alguém vai bater foto lá.
FÁBIO: Tá bom! Até sexta-feira, combinado isso?
FREDERICO: Combinado, mas pega um negócio ai pra chamar a atenção, assim, de porte, por três meses.
FÁBIO: Tá bom, mesmo se for por um ano a gente segura, não tem problema não!
FREDERICO: Mas é pra ontem! Que se alguém aparecer para tirar uma foto lá nos próximos dois dias, as chances são altas.
FÁBIO: Tá! Então vou correr com isso aqui. (...)
FREDERICO: Pega um prédio moderno ai, meio andar, diz que tá com uma sede que está em construção, mas por enquanto...
FÁBIO: A gente tem um prédio de três andares, grande (...).
FREDERICO: Mas o importante é a fachada e tem que ser uma coisa moderna que inspira confiança em relação ao tamanho das coisas que vocês estão fazendo.
FÁBIO: Tá bom, tranquilo.
FREDERICO: Um abraço.
Veja abaixo: ÁUDIO: Ouça o diálogo entre Frederico Silva Costa e o empresárioquarta-feira, 10 de agosto de 2011
Servidores do Turismo integravam quadrilha, diz Ministério Público
O Ministério Público Federal afirma, em documento da investigação obtido pelo Estado, que a cúpula do Ministério do Turismo aprovou prestações de contas fraudadas do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) para liberar recursos à entidade nos últimos dois anos. "Fica evidente a omissão dolosa do Ministério do Turismo", diz parecer do pedido de prisão preventiva decretada pela Justiça.
Para o MPF, não há dúvidas do envolvimento do secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, do Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento para o Turismo, Colbert Martins, e do ex-secretário-executivo Mario Augusto Lopes Moysés, todos presos desde terça-feira, 9, por suposto envolvimento no esquema.
No documento, o Ministério Público diz que os três - Frederico, Colbert e Moysés - atuaram em conluio com os fiscais do ministério para facilitar a liberação dos recursos para o Ibrasi, que, segundo as investigações, recebeu R$ 4 milhões para fazer capacitação técnica no Amapá, mas nunca executou o projeto.
"Trata-se de quadrilha com vínculo regular e estável, integrado pelos diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável – Ibrasi, empresários que com aqueles negociaram e servidores do Ministério do Turismo – Mtur, com objetivo de desviarem recursos públicos oriundos daquele Ministério para serem aplicados no fomento do turismo no Estado do Amapá", diz o MPF.
Espécie de número 2 do ministério, Frederico é um dos primeiros a serem citados no documento. "Então Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento de Turismo, que, em razão de seu cargo, detinha a posse dos recursos e os desviou em favor do Ibrasi, quando autorizou o pagamento com base na Nota Técnica Complementar nº 186-A-DCPAT/SNPDT/MTUR (fls. 115/118 do apenso II, volume único), de conteúdo ideologicamente falso, fato esse que culminou no primeiro repasse de recursos ao Instituto, no valor de R$ 1.300.000,00', diz o documento sobre o secretário-executivo.
Em relação a Colbert Martins, o MPF afirma que ele foi "responsável pela liberação da última parcela do convênio no valor de R$ 900,000,00 (novecentos mil reais) ao Ibrasi, com base na Nota Técnica nº 031/2011 - DCPAT/SNPDT/MTUR (fls. 257/259 do apenso II, volume único),ideologicamente falsa, em que pesa a completa inexecução do convênio".
Em relação a Mario Moysés, o MPF afirma: "Fica evidente sua participação no esquema criminoso, tendo praticado atos contra disposições legais com o único objetivo de direcionar os convênios ao Ibrasi". E continua: "Sobretudo, por se tratar de servidor de elevada posição na estrutura do Ministério e que, evidentemente, deveria zelar pelos interesses e recursos destinados ao turismo, daí decorrendo os indícios de sua associação com o Diretor-Executivo do Ibrasi".
No pedido de prisão, os investigadores justificam a necessidade da medida: "Busca-se a prisão de servidores públicos do Ministério do Turismo, que apesar disso defendem os interesses do Ibrasi e de seus aliados junto ao Ministério. A manutenção deles em liberdade certamente comprometerá as investigações, já que terão como fazer novas adulterações ou mesmo sumir com documentos." Ao todo, 35 pessoas foram presas ontem, mas 17 permanenem detidas na Operação Voucher.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
No Ministério do Turismo PF cumpre mandados de prisão
Ao todo, 19 mandados de prisão preventiva, 19 de prisão temporária e sete de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília, São Paulo e Macapá (AP). Somente na capital federal, 15 suspeitos foram presos.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Procuradores da Prefeitura ganham supersalários de até R$ 76,3 mil
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
CPI dos Transportes !
Oposição reúne assinaturas para CPI dos Transportes
BRASÍLIA - O líder do PSDB, senador paranaense Álvaro Dias, já conseguiu as 27 assinaturas necessárias para o requerimento de criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) dos Transportes no Senado. Quatro senadores foram os últimos a assinar o pedido: Reditario Cassol (PP-RO), suplente de Ivo Cassol, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), João Durval (PDT-BA) e Zezé Perrela (PDT-MG).
Além das 15 assinaturas dos senadores do PSDB e DEM, o líder tucano contou com a adesão de senadores de postura independente na Casa, como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Simon (PMDB-RS), Roberto Requião (PMDB-PR) e Ferraço. Da base aliada, também avalizaram a CPI três senadores do PDT e o senador Sérgio Petecão (PMN-AC).
domingo, 31 de julho de 2011
O dinheiro era para o partido
O comunista Haroldo Lima não detém conhecimentos técnicos sobre petróleo, mas sabe tudo de política. Aos 71 anos, o atual diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) já fez muito pela esquerda. Militou no movimento estudantil, fundou a organização Ação Popular, a AP, na qual combateu a ditadura militar, e, há 39 anos, apaixonou-se pelo PCdoB. É um dos mais antigos e dedicados quadros do partido, pelo qual cumpriu cinco mandatos como deputado federal. Num deles, elegeu-se com o mote “botando para quebrar”. A exemplo de tantos outros políticos de sua geração, sacrificou-se pelos ideais da esquerda, mas capitulou aos encantos da direita. Em 2003, em reconhecimento a seus serviços, o então presidente Lula nomeou Haroldo para uma diretoria na ANP.
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Fonte: da Revista Época
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Você sabia ? Que o Brasil abriga até 43% da corrupção do mundo
Dados da organização Transparência Internacional e projeções da Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) revelam que, no cenário mais otimista, o Brasil responde por 26% de todo o dinheiro movimentado pela corrupção no mundo.
Dados da organização Transparência Internacional e projeções da Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) revelam que, no cenário mais otimista, o Brasil responde por 26% de todo o dinheiro movimentado pela corrupção no mundo.
Na pior hipótese, esse índice alcança 43%. Enquanto as perdas médias globais anuais com o problema giraram perto dos R$ 160 bilhões nos últimos seis anos, o prejuízo nacional pode ter chegado a R$ 70 bilhões por ano — ou 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
No dia a dia, não faltam episódios para engrossar as estatísticas que destroem a imagem brasileira mundo afora. O mais recente e, sem dúvida, o mais vultoso, envolve o Ministério dos Transportes. O escândalo que derrubou o ministro Alfredo Nascimento e vários assessores trouxe à tona, mais uma vez, prática antiga no mundo da corrupção: o superfaturamento. As suspeitas são de que, entre março de 2010 e junho de 2011, houve desvios de R$ 4,5 bilhões por meio de suspeitos aditivos em contratos referentes a 46 obras de ferrovias.
Mesmo se essa irregularidade for confirmada, a quantia só entrará nas projeções da Fiesp mais à frente. Por ora, a entidade conhece os números até 2008, ano em que a sangria chegou a R$ 41,5 bilhões, ou 1,38% do PIB.
No mundo, entre 1990 e 2005, foram desviados em torno de US$ 300 bilhões (R$ 472,5 bilhões a valores da última sexta-feira), quantia que pode ter dobrado nos últimos seis anos, para US$ 600 bilhões (ou R$ 945 bilhões), conforme o Relatório Global da Corrupção, da Transparência Internacional.
Setor privado
Denúncias de superfaturamento em obras, como as de rodovias e ferroviárias, ou qualquer outro esquema de desvio de verbas, não passariam impunes se houvesse maior controle prévio dos acordos entre agentes públicos e companhias privadas no Brasil — que ocupa a 75ª colocação no ranking da corrupção elaborado pela Transparência Nacional.
No mundo, há exemplos bem-sucedidos. Recém-aprovada, a legislação da Inglaterra chega a ser mais dura do que a dos Estados Unidos, onde a multa chega a 20% do benefício conseguido pelos corruptos. “O pagamento, na Inglaterra, é ilimitado e a indenização pode ser milionária”, afirma José Francisco Compagno, sócio da área de investigação de fraudes e suporte a litígios (FIDS) da Consultoria Ernst & Young Terco.
No Brasil, mais de 110 propostas se arrastam no Congresso Nacional para punir com mais rigor os casos de corrupção. Mas a aprovação esbarra na atuação dos próprios parlamentares. “Se tentamos aprovar uma lei mais dura, os próprios deputados jogam os projetos na gaveta.
Eles se elegem com o dinheiro que vem da corrupção e isso cria um ciclo vicioso”, critica David Fleischer, professor de ciências políticas da Universidade de Brasília (UnB). “Os casos são descobertos, mas ninguém vai para a cadeia. Não há punição”, acrescenta.
Um dos projetos de lei em andamento que mais se aproxima da legislação aprovada no Reino Unido é o de nº 6.826/2010, que responsabiliza pessoas jurídicas pela prática de corrupção contra a administração pública nacional e estrangeira. A iniciativa é do Executivo, mas segue emperrada pela burocracia.
Foi apresentada em fevereiro do ano passado, passou por várias comissões e aguarda encaminhamento da Câmara, apesar de a presidente Dilma Rousseff ter dado carta branca, em maio, para a constituição de uma comissão especial destinada a analisar o assunto. Só falta os partidos indicarem representantes — um movimento no qual eles não parecem engajados.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Não iria virar uma licitação de " CARTAS MARCADAS " ?
Proposta dá preferência a produtos locais em licitações públicas
A Câmara analisa o Projeto de Lei 368/11, do deputado Marçal Filho (PMDB-MS), que prevê a possibilidade de preferência para produtos e serviços locais em licitações públicas. Hoje, a Lei 8.666/93 já autoriza a fixação de margem de preferência para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.
Pela proposta, esse benefício valerá também para produtos e serviços de empresas com sede nos municípios onde a licitação ocorra ou onde será fornecido o objeto da licitação. Caso não haja empresa habilitada no município, a preferência poderá ser dada a uma empresa do estado.
O objetivo da proposta, segundo seu autor, é estimular o desenvolvimento local. “Nada mais justo que a administração pública, em seus processos licitatórios, considere a origem do produto ou serviço como fator decisório nas compras de produtos e serviços, bem como os efeitos da compra sobre a economia local e regional”, argumenta.
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
PL-368/2011Licitações e processos da Copa-14 devem ter a máxima transparência, afirma MPF
Em evento do Crea-SP/Confea sobre a Copa do Mundo, o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, criticou duramente medida provisória que prevê sigilo sobre orçamentos de obras da Copa e simplificação de licitações
O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão
"Estamos muito preocupados com a aprovação da MP que cria regime diferenciado de contratações para obras da Copa-14. Todas as licitações e processos da Copa-14 e da Rio-16 devem ter a máxima transparência”, disse Dias durante sua participação no painel “Fiscalização e Controle Social”, que encerrou a última audiência pública de uma série de dez, realizadas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) em parceria com o Crea nas futuras cidades-sede da Copa-14.
O procurador reiterou o posicionamento já externado pelo Grupo de Trabalho Copa do Mundo Fifa 2014, formado na Procuradoria Geral da República, por membros do Ministério Público Federal que atuam na fiscalização dos gastos federais com o evento. O posicionamento do MPF sobre a medida provisória está em uma nota técnica divulgada em maio, também publicada no site do Crea-SP.
Segundo Dias, a falta de planejamento e o retardo do Brasil com as obras da Copa não podem servir de justificativa para o mau uso do dinheiro público. “O MPF não aceitará a aplicação indevida de recursos públicos na Copa e também não aceitará ser culpado por eventuais atrasos decorrentes da falta de planejamento quando exercermos a nossa missão de fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos”, afirmou Dias. O PRDC integra um grupo formado pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, da PGR, que apura o impacto social de obras de grande impacto, entre as quais as obras da Copa-14.
Fonte: da Assessoria de Comunicação da Procuradoria da República no Estado de S. Paulo
quarta-feira, 27 de julho de 2011
A CORRUPÇÃO É O CUPIM DA REPÚBLICA
Carta Magna completa hoje 23 anos de aprovação .
domingo, 24 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Corrupção desvia dinheiro de impostos
O clandestino Frederico, segundo confirmou o novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, tratava no Dnit dos interesses do virtual chefe da Pasta, o mensaleiro Valdemar Costa Neto, deputado por São Paulo pelo PR e tido como o grande negocista de toda a rede de corrupção montada no setor desde o início do primeiro governo Lula.
Parece sem fim a sucessão de malfeitos no ministério. Apenas no quesito corrupção com nepotismo, surgiram dois casos: o enriquecimento vertiginoso de Gustavo — filho do ex-ministro Alfredo Nascimento, presidente do PR —, patrocinado pela influência do pai; e contratos de obras públicas repassados à construtora da mulher de José Henrique Sadok de Sá, diretor-executivo do Dnit, afastado quando circulou a denúncia.
Há inúmeras evidências de superfaturamento para financiar o pagamento de propinas por empreiteiros, dinheiro que, no mínimo, abasteceria o caixa dois do PR.
Na outra ponta desta rede de corrupção estão milhares de quilômetros de estradas em condições precárias. Como informa reportagem do GLOBO: no ano passado, do 1,5 milhão de quilômetros de estradas existentes no país, só 212 mil, ou 13%, estavam pavimentados.
Esta é a face perversa de todo esquema de corrupção na esfera pública: gastam-se bilhões em contratos, e os principais beneficiários não são os usuários das estradas, mas empresas de livre trânsito em Brasília e políticos que vivem de vender “facilidades” para empreiteiros. Como os do PR flagrados em delito.
Quando estourou o escândalo que arrastou o ministro Alfredo Nascimento, junto com Luiz Pagot, diretor-geral do Dnit, e fez Valdemar Costa Neto mergulhar para fugir do noticiário, Jorge Hage, controlador-geral da União, foi sucinto e certeiro: “O Dnit tem o DNA da corrupção.”
De 2009 para 2010, ano eleitoral, o total de contratos firmados pelo departamento sem licitação aumentou 33%. Apenas no ano passado — não por acaso de eleições —, o Dnit pagou, com dinheiro do contribuinte, R$ 228,2 milhões por obras não licitadas.
Gastos em “gerenciamento ambiental” são astronômicos, também feitos, em certos casos, sem concorrência. Uma empresa de nome Contractor deverá receber R$ 66,8 milhões para fazer este gerenciamento num trecho de apenas 6,2 quilômetros da BR-101, no contorno rodoviário de Vitória, Espírito Santo.Uma conta aritmética simples chega ao custo de R$ 10,7 milhões por cada mil metros.
A abertura da caixa-preta do Ministério dos Transportes confirma que o brasileiro está no pior dos mundos: recolhe ao Estado bilhões em impostos, mas quase nada recebe em troca, enquanto parte do dinheiro desaparece nos desvãos da fisiologia que passou a imperar em Brasília a partir de janeiro de 2003.
Fonte: O Globo