Jovem preso como assassino de secretário foi reconhecido como segurança de supostos mandantes
Um dos envolvidos no assassinato do secretário da Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, costumava circular com dois inimigos declarados do médico, os donos da empresa de vigilância Reação. É o que aponta uma testemunha. O reconhecimento, em duas ocasiões, desse suposto matador como sendo a ligação entre assassinos e mandantes, é o maior trunfo que o Ministério Público pretende apresentar nessa segunda-feira, em entrevista à imprensa.
Na coletiva à mídia, promotores prometem detalhar por que acreditam que o médico e político porto-alegrense foi assassinado por encomenda e não morto num assalto, como aponta a Polícia Civil.
Conforme o Ministério Público, Eliseu teria sido morto numa emboscada planejada pelos donos da empresa de vigilância Reação, que guarnecia postos de Saúde na Capital e teve o contrato rompido após acusar Eliseu Santos de cobrar propina para renovar esse contrato. Os proprietários da firma são o ex-PM Jorge Renato de Mello e seu gerente Marcelo Machado Pio, que estão presos a pedido dos promotores. O assassinato teria sido executado pelo três assaltantes mediante contrato.
Fonte: Zero Hora
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