"Seu nome foi envolvido no escândalo do mensalão ao se descobrir um saque em nome da sua mulher, Márcia Regina Milanésio Cunha, nas contas das agências do publicitário Marcos Valério, acusado de ser operador do esquema"
Sua explicação inicial à CPI dos Correios dizia que ela tinha ido ao banco apenas para pagar uma conta de TV a cabo. Depois veio a confirmação de que ela sacara R$ 50 mil. Discretamente, Cunha retirou a carta da CPI. Depois, os extratos do Rural confirmaram que ela recebeu R$ 200 mil. Questionado, João Paulo Cunha diz que os repasses de Marcos Valério seriam "oportunamente justificados" - promessa que não chegou a cumprir. Posteriormente, no relatório da CPI, apenas o saque de R$50 mil foi confirmado. O deputado apresentou uma declaração do tesoureiro do Diretório Nacional do PT autorizando-o a sacar aquela quantia.
Outros indícios indicam o seu envolvimento com Valério. Uma agência do publicitário fez a sua campanha a presidente da Câmara, e também trabalhou para o prefeito Emídio de Souza, em Osasco. João Paulo Cunha também usou seu cargo de presidente da câmara para contratar as agências de Marcos Valério para fazer publicidade da Câmara. Esses contratos estão sendo investigados pelo Ministério Público, em busca de suspeitas de fraude na licitação.
Fonte: pt.wikipedia.org
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