Na sala de reuniões batizada de Culiacán, cidade onde nasceu a Homex, Alberto Urquiza, diretor corporativo internacional, e Mario Cavalcante, o primeiro executivo brasileiro contratado pela companhia, falam cuidadosamente sobre os primeiros passos da operação brasileira da maior construtora mexicana. Listada nas Bolsas do México e de Nova York, a companhia apadrinhada pelo megainvestidor americano Sam Zell - que entrou na Homex antes da abertura de capital e ajudou a concebê-la - tem um zelo quase excessivo com as suas informações. Teme pelo reflexo no comportamento das ações, por adiantar fatos ou números que não sejam conhecidos pelos investidores e, claro, pelo movimento da concorrência.
Considerada modelo de construção industrializada para a baixa renda, a Homex começou a estruturar sua operação no Brasil, silenciosa e discretamente, há dois anos. Foi neste ano, porém, depois de fincar a placa Homex Brasil, vestir operários com o uniforme da empresa e abrir as vendas de casas populares em um colossal terreno de 252 mil metros quadrados em São José dos Campos, que a companhia não conseguiu mais manter o prezado sigilo e o estilo low-profile. Irá construir 1.360 unidades, das quais 330, das duas primeiras fases, já vendidas. "Partimos de um projeto-piloto, que está sendo muito bem-sucedido", afirma o mexicano Alberto Urquiza, em sua primeira entrevista à imprensa brasileira. O investimento no projeto é de R$ 20 milhões.
Fonte: www.g21.com.br
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