Localizado na Chapada Diamantina, região central da Bahia, o pequeno município de Érico Cardoso tem cerca de 13 mil habitantes e conta com um controlador-geral, que deveria zelar pela boa aplicação dos recursos públicos. Mas justamente o ocupante desse cargo é apontado como responsável por grande parte dos indícios de irregularidade constatada no município pela Controladoria-Geral da União (CGU), durante a 25ª edição do Programa de Fiscalização por Sorteios. No total, a CGU fiscalizou a aplicação de R$ 5,6 milhões de recursos federais no município. (Veja a íntegra do relatório) .
De acordo com o relatório da CGU, o controlador, Rubens do Carmo de Souza, e o coordenador de obras de Érico Cardoso, Antônio Carlos de Oliveira, são responsáveis por simulações de processos licitatórios para viabilizar pagamentos com recursos públicos a empresas a eles vinculadas. Muitas das licitações examinadas apresentavam claros indícios de simulação e montagem, com o conseqüente desvio de recursos, levando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal a apreenderem, por solicitação da CGU, três computadores da prefeitura para aprofundar a análise dos fatos.
Na memória desses computadores, os fiscais da CGU encontraram muitos documentos que integram os processos de licitações, incluindo propostas supostamente apresentadas pelas empresas participantes, o que evidencia a prática de montagem fraudulenta das licitações na própria prefeitura.
Confira abaixo a matéria completa
Controlador lidera a prática de irregularidades em município baiano
da Assessoria de Comunicação Social da CGU
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