´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Beira-Mar é julgado em Campo Grande









Autor: Dejor
Legenda: Beira-Mar entre dois agentes f
ederais

Começou com uma hora de atraso o julgamento de Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, marcado para ser realizado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum de campo Grande.

O comboio que transportou o réu do presídio federal até o local do julgamento chegou pouco depois das seis horas da manhã. Um grande número de policiais federais, agentes penitenciários federais, agentes da força de segurança nacional estavam no local para garantir a segurança do magistrado, dos advogados, promotores, populares e do próprio acusado.

Beira-Mar foi levado à sala de julgamento, onde foram retirados o colete a prova de balas e as algemas. O juiz fez o sorteio de sete jurados, entre os que compareceram para compor o conselho de sentença. Posicionados réu, defesa e acusação, o juiz fez a leitura da denúncia e informou ao acusado que ele seria interrogado, porém, tinha o direito constitucional de permanecer em silêncio. A previsão é que o julgamento dure todo o dia.

Luiz Fernando da Costa está sendo julgado pela morte de João Morel em 2001. Morel foi morto no presídio de Segurança Máxima, por golpe de chuchos – arma de fabricação artesanal, feita pelos detentos. Em juízo, Fernandinho alega que não teve qualquer implicação com o crime, que na época dos fatos residia na Colômbia.

No Fórum foi montada uma sala de imprensa, onde jornalistas de todo o país estão acompanhando o julgamento por um telão. Ninguém teve acesso ao réu.

Autoria do Texto: Departamento de Jornalismo do Tribunal de Justiça de M.S

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