As companhias são suspeitas de ter alimentado o suposto esquema de propina no governo José Roberto Arruda (DEM), investigado pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora.
Tanto a Uni Repro como a Call Tecnologia seriam supostamente usadas por integrantes do PPS - que fez parte do governo do Distrito Federal e integra a gestão Kassab - para levantar fundos para o esquema.
Na capital paulista, o contrato com a Uni Repro é anterior à nomeação de Kassab como prefeito. A empresa foi escolhida pela Secretaria de Saúde por meio de pregão presencial e depois recontratada diretamente pela maioria das secretarias, subprefeituras e outros órgãos governamentais. Ela concentra a maior parte dos serviços de fotocópia do governo.
A Call Tecnologia chegou a ser investigada pela CPI do IPTU, na Câmara Municipal de São Paulo. O relator da comissão, Antonio Donato (PT), afirma que, além ouvir um representante da empresa, dois parlamentares da CPI fizeram diligências na sede da empresa por suspeitas de fraude.
A prefeitura, por meio de sua assessoria, informou que os contratos foram feitos por pregão e, no caso da Call Tecnologia, desde 2007 o valor pago não é reajustado. As empresas não retornaram as ligações. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
da Agência Estado
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