Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal revelam como o esquema de fraudes em licitações para a contratação de mão-de-obra terceirizada no Senado se repetiu na Esplanada dos Ministérios. A pasta de Minas e Energia prorrogou até 2009 um contrato sob suspeita. Diálogos mostram, segundo a investigação, como a empresa Conservo articulou a retirada de concorrentes da disputa e comprou o pregoeiro que comandou a licitação no ministério. Essa contratação é alvo de ação criminal já aceita pela Justiça Federal.
O teor das escutas feitas com autorização judicial mostram Paulo Duarte, funcionário da Conservo, negociando com Jean Viegas Alves, servidor do ministério e responsável pelo pregão nº 018/2005. Eles tratam da vitória da empresa numa concorrência para prestar serviços ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), subordinado à pasta de Minas e Energia.
Os relatórios trazem imagens de Viegas se encontrando com Duarte na Rodoferroviária em 13 de fevereiro de 2006, um mês após a publicação do contrato. Segundo os investigadores, Viegas recebeu naquele dia a propina referente a essa licitação vencida pela Conservo.
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