´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ex-presidente da OAB: interferência judicial na Câmara do DF é indevida

No escritório do advogado Reginaldo de Castro há um quadro que registra um momento histórico da política brasileira. Em 1º de setembro de 1992, Castro é um entre vários colegas liderados pelo então presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcelo Lavenère, que, de braços dados, percorrem a pé a Esplanada dos Ministérios para entregar o pedido de impeachment do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello no Congresso Nacional.

Oito anos depois, outro escândalo político de repercussões nacionais ameaça tirar do poder o governador José Roberto Arruda (sem partido). Ele é apontado em inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) como participante de um suposto esquema de corrupção envolvendo deputados distritais e empresas contratadas pelo governo. Mas, pelo menos por enquanto, o advogado que ganhou notoriedade nacional ao presidir a OAB entre 1998 e 2001 não estaria no front para pedir o afastamento de Arruda.

Para Reginaldo de Castro, a diferença entre o caso de Collor e o de Arruda é que ainda faltariam provas substanciais e conclusivas contra o governador. "No caso de Collor, o pedido de impeachment ocorreu após a revelação do cheque utilizado na compra do Fiat Elba da primeira-dama. No caso de Arruda, depositam toda a confiança em um delator sem nenhum compromisso de dizer a verdade, afirma o advogado.

Confira Aqui a entrevista ao Correio Braziliense.

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