´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

OPERAÇÃO RITCHER É DEFLAGRADA PELA POLÍCIA FEDERAL

Natal/RN – A Força-Tarefa Previdenciária, composta Polícia Federal, Ministério da Previdência e Ministério Público Federal, deflagrou nesta quarta-feira, 03, a Operação Richter, visando desarticular duas quadrilhas especializadas em fraudar benefícios previdenciários na cidade de João Câmara/RN.

Estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão preventiva, 17 mandados de busca e apreensão que foram expedidos pela 2ª Vara Federal do Rio Grande do Norte.

As investigações tiveram início há cerca de um ano, e a Força Tarefa verificou que a atuação das quadrilhas consistia, basicamente, na concessão fraudulenta de benefícios de aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença, utilizando-se de documentos falsos em nome dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de João Câmara e Poço Branco/RN.

Entre os mandados de prisão consta um expedido contra um servidor da Previdência Social, que além de ser o responsável pelas concessões de benefícios, também orientava a instrução de processos de membros e ex-membros das diretorias dos sindicatos e de uma gama de aliciadores de segurados e não segurados interessados na obtenção dos benefícios, deles cobrando quantias variáveis de R$ 400,00 a 2.500,00, mediante empréstimos consignados a serem contraídos em estabelecimentos pré-determinados pela quadrilha.

Em apenas uma amostragem de 33 benefícios, calcula-se que o prejuízo à Previdência Social foi superior a R$ 97.000,00, estimando-se que o prejuízo total seja superior a 4 milhões de reais.

Os envolvidos foram indiciados nos crimes de formação de quadrilha, estelionato, falsificação e uso de documentos falsos, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e inserção de dados falsos em sistema de informações, o que lhes pode sujeitar, acaso condenados, a pena de até 22 anos de reclusão.

O nome Richter é alusão à escala que foi criada para indicar a magnitude de um terremoto, fenômeno natural comum à cidade de João Câmara e Região do Mato Grande.Haverá coletiva no auditório da Superintendência da Polícia Federal, às 10h15min.

Fonte: da Comunicação Social / Superintendência Regional da PF no Rio Grande do Norte

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