Quem tem acompanhado os últimos meses do comportamento do presidente Lula em relação a antigos desafetos ou mesmo protagonistas de escândalos com envolvimento de dinheiro público (ou propinas), acha que o Chefe do Governo está colocando em prática uma espécie de segunda versão do Lulinha, paz e amor , que ajudou a elegê-lo em 2002. Há pouco, no Recife, acariciou Severino Cavalcanti e depois, em Maceió, lembrou a “amizade de tantos anos com o companheiro Renan Calheiros”. No ano passado, chamou os usineiros, tidos como bandidos no passado, de “heróis nacionais e mundiais”. Já abraçou Quércia (agora, contudo, ficou assustado com o acordo dele com Gilberto Kassab), Jader Barbalho e vem conversando com Fernando Collor, apagando o famoso episódio Lurian . E agora, pela segunda vez, elogia os ditadores Médici e Geisel (“Não podemos ficar julgando eternamente por um gesto ou dois e não pelo conjunto do que fizeram”).
direto de Giba Um www.gibaum.com.br
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