Relatórios da Polícia Federal na Operação Santa Tereza atribuem ao deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) um plano para criar "um escândalo" que pudesse atingir o prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP) e o então secretário municipal do Trabalho, Geraldo Vinholi (PDT-SP), segundo informações do jornal "Folha de S. Paulo".
Vinholi deixou o cargo no dia 7 de março. A "Operação Santa Teresa", foi deflagrada na quinta-feira (24), pela Polícia Federal na capital e no interior de São Paulo, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa que, além de praticar crimes de tráfico local e internacional de mulheres e explorar atividade de prostituição, participava de fraudes na concessão de empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com a "Folha", a operação também interceptou diálogos telefônicos que indicariam uma trama de Paulinho para bombardear Kassab, o que abriria espaço para uma eventual candidatura do deputado a prefeito de São Paulo. Segundo a PF, Paulinho encomendou ao coronel reformado da Polícia Militar Wilson de Barros Consani Júnior, 50, preso na última quinta-feira, a tarefa de colher subsídios para atingir Vinholi e Kassab.
Ainda segundo a publicação, entre fevereiro e março, novos nomes aparecem nas gravações como apoiadores da estratégia. Um deles, anônimo, seria funcionário da PF.
No início de março, Consani contou que Vinholi teria sido suspeito de participação de três homicídios, no interior de São Paulo, e ainda fora alvo de denúncias de compra de votos. Vinholi disse à "Folha" que é inocente no caso dos homicídios, que não foi denunciado
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