´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Presidente do TSE defende transparência e diz que na Justiça Eleitoral "não há o que escamotear"

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Melo, defendeu mais transparência das instituições públicas ao abrir, nesta sexta-feira, a cerimônia de acompanhamento das fases de especificação e desenvolvimento dos programas informatizados a serem utilizados nas eleições municipais deste ano. “Somente via transparência nós chegamos ao resultado querido pela constituição federal que é a eficiência”, afirmou.

De acordo com o ministro, a Justiça Eleitoral é um exemplo nesta questão e está com os seus sistemas totalmente abertos para acompanhamento por parte daqueles que tenham interesse legítimo e fidedigno. “Não o que esconder. Não há o escamotear. Essa é a tônica da visão do judiciário eleitoral”, afirmou. “A nossa urna eletrônica não é algo que se mostre sob sigilo”, assinalou o presidente do TSE, argumentando que o que se procura é a preservação do sigilo do voto.

De acordo com o ministro, a iniciativa do TSE de abrir os códigos fontes para fiscalização e auditoria dos sistemas informatizados da votação marca a transparência no processo do voto. “Marca, sinaliza e serve de exemplo a outros setores”, acrescentou. Ele explicou que as fases de especificação e desenvolvimento de todos os programas utilizados poderão ser acompanhadas por técnicos indicados pelos partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil e Ministério Público.

O presidente do TSE afirmou que a Justiça Eleitoral está aberta a qualquer sugestão que possa resultar no aprimoramento do sistema, acrescentando que não há no TSE, quer no corpo de juízes ou de servidores, “donos da verdade ou semi-deuses”.

Fonte: TSE

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