´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Finanças exige parecer de servidor efetivo em licitações

Para Pepe Vargas, a medida assegurará mais autonomia e isenção, além de menos pressão por parte dos administradores.

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou proposta que torna obrigatório que os pareceres jurídicos relativos a editais de licitação, contratos, acordos, convênios ou ajustes sejam elaborados por procurador ou assessor jurídico do quadro efetivo da entidade promotora. De autoria do deputado Luiz Couto (PT-PB), o Projeto de Lei 6876/06 modifica a Lei de Licitações (8.666/93).

O relator do projeto na Comissão, deputado Pepe Vargas (PT-RS), avaliou que a medida assegurará mais autonomia, mais isenção e menos pressão por parte dos administradores. "Profissionais com formação específica e competência exclusiva para a elaboração desses trabalhos - procuradores ou assessores jurídicos ocupantes de cargo efetivo ou emprego permanente - exercerão um tipo de controle prévio sobre os processos licitatórios e, por extensão, propiciarão mais segurança aos próprios administradores responsáveis", afirmou.

TramitaçãoO projeto, que perdeu o caráter conclusivo por haver sido rejeitado na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

da Agência Câmara

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