A regra é a “impessoalidade" na PF.
Ou seja, os atos desse delegado obrigatoriamente deveria ter como finalidade o interesse público, e não sua vontade ou de um conjunto pequeno de pessoas amigas. Ou seja, deve ser impessoal.
Como o próprio diretor da PF Daniel Lorenz Azevedo, classificou como desleal a atuação do delegado Protógenes Queiroz na operação Satiagraha, dizendo na CPI das escutas Telefônicas Clandestinas "Nos chocou a forma desleal com que ele se portou em relação ao departamento da Polícia Federal, em relação a mim, como diretor de Inteligência e, principalmente, em relação aos seus comandados, com quem compartilhava informações e trabalho. Isso parece mais uma conspiração "
Na semana passada o delegado afirmou que, embora encontre a imprensa "ávida" por "dialogar" com ele sobre a Operação Satiagraha, só irá fazer comentários "após a condenação do bandido, do banqueiro, disfarçado de investidor financista, Daniel Dantas".
Estranho é que o mesmo deu a entrevista em Porto Alegre, durante ato de solidariedade promovido pelo PSOL.
Ainda, ele também afirmou que "Após a decisão do doutor Fausto De Sanctis, que vai ser uma sentença condenatória, eu tenho absoluta certeza disso, e eu posso falar, porque eu não sou juiz, eu sou delegado de Polícia e eu sei o que eu coletei nos autos, aí sim eu vou me pronunciar", como é que ele já faz pré -julgamento do “bandido” como ele disse .
“ bandido : do It. Bandito - s. m., malfeitor que anda fugido à justiça e vive da pilhagem; assassino, bandoleiro; por ext. pessoa com sentimentos ruins” .
O delegado posa de herói , mas está claramente protegendo os fundos de pensão "sindicalistas", disse na solidariedade promovido pelo PSOL que garante que o ministro Reinhold Stephanes pagou a fiança de um “laranja” paraguaio detido com R$ 5 milhões, onde em seguida o ministro disse em entrevista em uma rádio em Curitiba que "Ele" é um Maluco e Irresponsável - " Um cara desse não podia ser delegado tinha é que estar na cadeia", e tudo ficou por isso mesmo .
"É importante dizer que a operação não é propriedade de ninguém. Uma operação da PF é um serviço público e o custo disso é suportado pelo cidadão, nós somos meros instrumentos.", afirmou o diretor de Inteligência da PF, Daniel Lorenz .
Na minha ótica já vai tarde, tudo está “muito” estranho desde o momento em que na operação somente uma emissora de TV acompanhou com exclusividade todas as prisões .
Tem coisa aí.
Aguardem, ainda vai aparecer .
Dênis Carlos
Ponto Gov Brasil
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