´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

domingo, 12 de outubro de 2008

da Revista Época:

Polícia Federal acusa Fernando Sarney, filho do senador José Sarney, de montar com seus amigos de faculdade um esquema de corrupção no governo. Ele nega.

Eles são conhecidos como o ‘grupo da Poli de 78’, uma referência à turma formada em 1978 no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). O mais famoso é Fernando Sarney, filho do ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP) e empresário de sucesso no Maranhão, terra natal da família. Pela projeção e pelos relacionamentos, Fernando é considerado líder do grupo, que congrega meia dúzia de amigos. Alguns ocupam cargos estratégicos no Estado brasileiro.

Há dois anos, esse grupo passou a ser alvo de uma investigação da Polícia Federal. O trabalho acaba de ser finalizado. Para a polícia, o grupo liderado por Fernando Sarney forma uma “organização criminosa” instalada no interior da administração federal. De acordo com a investigação, o grupo manipularia licitações públicas, desviaria dinheiro de obras e manteria negócios à sombra do Estado. ÉPOCA teve acesso a documentos do inquérito. São cópias de contratos, e-mails e relatórios de conversas telefônicas sobre operações financeiras em paraísos fiscais do Caribe e na China, envolvendo recursos não declarados ao Imposto de Renda. Os documentos trazem cifras de milhões de dólares.

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do Jornal Pequeno

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