Prefeito de São Valério da Natividade adquiriu ambulância superfaturada, com participação do então deputado federal Pastor Amarildo.
O Ministério Público Federal no Tocantins propôs uma ação civil por improbidade administrativa contra Darci José Vedoin, Luiz Antônio Trevisan Vedoin, Amarildo Martins da Silva, conhecido como Pastor Amarildo, João Jaime Cassoli, ex-prefeito de São Valério da Natividade, e Ronildo Pereira Medeiros, além das empresas Planan Indústria, Comércio e Representações Ltda e Frontal Ind. e Com. de Móveis Hospitalares Ltda, pela participação na organização criminosa que desviava verbas federais destinadas à compra de ambulâncias, denominada Máfia das Sanguessugas. A ação protocolada nesta quinta-feira se refere exclusivamente à fraude na licitação para aquisição de unidade móvel de saúde pelo município de São Valério da Natividade (TO).
Segundo a ação, Darci e Luiz Vedoin se associaram ao então deputado federal Pastor Amarildo, que contatou vários prefeitos do Tocantins para participar do esquema de desvio. Um deles é João Jaime Cassoli, que na condição de prefeito de São Valério Natividade, foi o responsável pela execução do convênio celebrado em 2004 entre o Ministério da Saúde e a Prefeitura. Além das irregularidades nos procedimentos licitatórios, a fiscalização da Controladoria Geral da União (CGU) indicou o superfaturamento na compra da ambulância com recursos federais, que na época tinha valor de mercado igual a R$ 45.352,00 mas foi adquirida por R$ 71.980,00.
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Fonte: da Procuradoria da República no Tocantins da Assessoria de Comunicação
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