Campo Grande - MS. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS) sobre o pedido de cassação do mandato do deputado estadual Ari Artuzi (PDT), acusado de infidelidade partidária pelo PMDB, foi novamente adiada, em razão do pedido de vistas do juiz Júlio Roberto Siqueira Cardoso. Com o pedido de vistas de Cardoso, o juiz Carlos Marques decidiu adiantar o seu voto, acompanhando a decisão do desembargador Elpídio Helvécio Chaves Martins, que considerou improcedente o pedido do PMDB.
O juiz Elpídio Martins argumenta que a migração de Artuzi do PMDB para o PDT resultou de grave discriminação pessoal. Ele alega que o parlamentar foi vítima de humilhação por parte dos antigos colegas de sigla, sobretudo, por parte do governador André Puccinelli, o qual se referiu a Artuzi como “animal de pêlo curto”. Chaves Martins rejeita a alegação do relator do processo, o juiz Dalton Kita Conrado, de que a expressão tivesse sido feita em tom de brincadeira.
O magistrado Marques, que acompanhou o voto de Martins, argumenta que a decisão de Artuzi de mudar de partido decorre de uma “lógica política”. Ele explica que Artuzi tem forte possibilidade de se eleger prefeito de Dourados. Se permanecesse no PMDB, o deputado seria prejudicado nas disputas internas e poderia não sair como canditato à prefeitura da cidade.
Fonte: Midiamaxnews
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