´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

DEM quer explicações sobre compra do Banco Votorantim pelo BB

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), protocolou nesta quarta-feira (14) requerimento para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, venha ao Congresso explicar a compra de parte do Banco Votorantim pelo Banco do Brasil. A operação, anunciada na semana passada, envolve o controle de 50% do capital social por parte da instituição pública e é avaliada em quase R$ 5 bilhões.

Rodrigo Maia tem pressa para ouvir as explicações de Mantega. O requerimento é para que o ministro compareça ao Congresso ainda no recesso parlamentar, para ser questionado pela Comissão Representativa de deputados e senadores.

Para Maia, a operação deveria ser mais transparente. "A sociedade precisa saber por que o governo está colocando tanto dinheiro num banco privado, por que o governo não aprofunda o alívio fiscal à sociedade brasileira diretamente, à classe média, como fez de forma tímida em relação ao Imposto de Renda", afirmou.

Justificativa


O governo alega que o objetivo da compra do Banco Votorantim foi fortalecer a atuação do Banco do Brasil no financiamento a veículos, mercado em que aquele banco privado atua com destaque. O crédito para a compra de carros foi fortemente afetado pela crise internacional.

Na sexta-feira (9), ao explicar a operação, Guido Mantega disse que o governo quer aumentar o financiamento principalmente para veículos usados. "Isso é muito importante neste momento em que nós queremos recuperar o nível de atividade, de consumo, de venda, nessa área muito importante da economia brasileira", ressaltou.

Já o deputado Rodrigo Maia critica o fato de o governo querer estimular a população a gastar, enquanto, segundo ele, em muitos países a preocupação diante da crise financeira é economizar.

da Agência Câmara

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