A agenda internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009 será aberta hoje, na Bolívia, com uma visita que tinha tudo para mostrar a superação de antigos dilemas com o colega Evo Morales. A decisão da Petrobrás de reduzir as importações de gás natural da Bolívia até abril e de pleitear a revisão do preço do insumo alterou o clima de confraternização entre os dois líderes. Na última sexta-feira, o governo brasileiro concordou com um corte menor - de 20%, em vez de 30%. Mesmo com esse recuo, uma nova choradeira da Bolívia por mais compensações do Brasil já é esperada pelo Itamaraty.
Em princípio, Lula teria no bolso algumas antigas promessas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a projetos de infraestrutura na Bolívia. Essas medidas, que nunca saíram do papel, pelo menos reforçariam seu discurso em favor da generosidade do Brasil com os vizinhos sul-americanos. Entre esses projetos estão as rodovias La Paz-Oruro, Villa Tunari-San Ignacio de Mochos e Riberalta-La Paz, que jamais foram apresentados oficialmente ao BNDES com uma solicitação de financiamento.
da Agência Estado
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