Para o psicanalista, políticos fazem vítimas anônimas e propagam a ideia de que seus delitos são menos danosos que os outros.
Quando o psicanalista Joel Birman, 63 anos, fazia os ajustes finais de “Cadernos sobre o Mal” (Editora Civilização Brasileira), José Roberto Arruda governava, tranquilo, o Distrito Federal. A vida seguia “como de costume” no País. O livro de Birman – que inclui uma coletânea de ensaios e artigos sobre agressividade, violência e crueldade – narra pequenos e grandes males que marcaram o cotidiano do Brasil nos últimos anos. “A ideia foi trazer fatos datados para o contexto atual para mostrar que as mazelas ainda não foram superadas”, afirma o autor. Ele conseguiu. Seus relatos acabaram confirmados pelo noticiário nacional quando a obra já estava nas livrarias.
Fonte: da Revista Istoé
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