Marsico entende que não é necessário fazer uma representação pedindo a abertura de investigação porque a reforma do Palácio do Planalto já é fiscalizada pela 3ª Secretaria de Controle Externo (Secex). A apuração dos novos dados apresentados pela reportagem pode ser feita pela mesma equipeO procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU) Marinus Marsico afirmou ontem que há “indícios de irregularidades” que precisam ser investigados na substituição de equipamentos de ar condicionado na reforma do Palácio do Planalto. Ele acrescentou que o aspecto mais importante é apurar se houve prejuízos aos cofres públicos com a compra das máquinas da marca LG, em substituição aos equipamentos da marca Mitsubishi. O novo sistema de ar condicionado do Palácio foi cotado a R$ 11,7 milhões pela construtura Porto Belo, responsável pela execução da obra.
O Correio mostrou ontem que a disputa pelo negócio milionário acabou na Justiça Federal. A empresa 2AB Engenharia, que elaborou o projeto da reforma, entende que os produtos LG não atendem às especificações do edital e dos projetos básico e executivo. Mas a Comissão Regional de Obras (CRO) da 11ª Região Militar, gestora da obra, elaborou parecer técnico (1) próprio e aprovou a utilização de equipamentos da marca LG, como pediu a construtora Porto Belo. A Justiça Federal negou o pedido de suspensão de instalação dos novos equipamentos, feito pela empresa Frioterm da Amazônia, fabricante Mitsubishi.
Marsico entende que não é necessário fazer uma representação pedindo a abertura de investigação porque a reforma do Palácio do Planalto já é fiscalizada pela 3ª Secretaria de Controle Externo (Secex). A apuração dos novos dados apresentados pela reportagem pode ser feita pela mesma equipe
Fonte: www.correiobraziliense.com.br/ - Correio Braziliense
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