Brasília - O deputado distrital Alírio Neto (PPS), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o suposto esquema de corrupção no Distrito Federal, disse o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, autor das denúncias contra o governador José Roberto Arruda (sem partido) e parlamentares, não será ouvido hoje (26).
Segundo Alírio, integrantes da comissão entrarão em contato com o Ministério Público do Distrito Federal sobre o depoimento de Durval.
O ex-secretário apresentou à CPI pedido para adiar seu depoimento, marcado para hoje (26), na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. Durval pede tempo aos distritais para agrupar mais “subsídios com vistas a elucidação dos fatos”, de acordo com documento encaminhado ao presidente da comissão.
Em outro documento, a advogada do ex-secretário, Margareth Maria de Almeida, alega que as declarações de Durval à CPI podem prejudicar a defesa dele. “Sendo certo que as indagações que lhe serão formuladas terão alcance abrangente, máxime pela diversidade, tendência política e qualidades individuais de seus inquisidores, receia ver-se diante da possibilidade de ter que ofertar repostas prejudiciais ao exercício de seu ampla defesa em feitos eventualmente não incluídos entre aqueles que serão encampados na pré-falada colaboração”, diz o documento.
Ao depor ao Ministério Público, Durval Barbosa acusou mais de 30 pessoas e empresas de participarem do esquema de desvio e distribuição de recursos públicos à base aliada do governador de Arruda.
da Agência Brasil
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