Por que, em uma sina surpreendente, todos os que se envolveram com o ex-presidente enfrentaram grandes reveses em suas vidas, e alguns até destinos trágicos.
O ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB-AL) é lacônico quando comenta a história de que paira uma maldição sobre as cabeças daqueles que contribuíram ativamente para o seu impeachment, em 1992. “Sou uma pessoa que crê em Deus. Deus põe, Deus dispõe”, diz ele. O fato é que, um a um, todos os principais protagonistas da investigação que desvendou o esquema de corrupção comandado por Paulo César Farias, ex-tesoureiro de Collor, acabaram passando por martírios – em alguns casos bem maiores que os do próprio ex-presidente. É uma fieira de mortes trágicas, doenças graves, acidentes, cassações e reputações comprometidas. É daí que surgiu a idéia de uma “maldição do impeachment”. A última vítima dessa praga parece ter sido o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias. Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes durante o processo de impeachment, Lindberg foi o principal líder da “geração cara-pintada” que, vestida de preto, saiu às ruas pedindo a deposição de Collor. Era o início de uma trajetória que pretendia galgar Lindberg à condição de jovem líder político. Lula apostava alto nele como nova geração petista na qual se deveria investir. Colhido pelas denúncias publicadas por ISTOÉ, Lindberg agora responde a processo movido pelo Ministério Público. Poderá ficar inelegível nas eleições de outubro. No mínimo, será um dissabor grande para quem começou a política chamando Collor de “ladrão”.
Confira abaixo a matéria completa
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2012/artigo89697-1.htm
da revista istoé
Nenhum comentário:
Postar um comentário