ÉPOCA teve acesso à auditoria nos gastos secretos com cartões corporativos da Abin. Ela revela descontrole no uso, despesas inexplicáveis e notas fiscais frias.
Serviços secretos, por natureza, costumam manter segredo sobre suas atividades. A Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, não foge à regra. Inclusive nas próprias finanças, sempre bem guardadas sob o manto do sigilo. Por ironia, a Abin, acostumada a produzir relatórios com informações sigilosas sobre seus alvos – de narcotraficantes a suspeitos de terrorismo, de corruptos de quinta categoria a grandes chefes do crime organizado –, acaba de virar, ela própria, um alvo. O motivo da investigação está justamente em suas contas secretas. De março de 2006 até o mês passado, auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) se debruçaram sobre as faturas sigilosas dos cartões corporativos usados pelos arapongas, como são conhecidos popularmente os agentes da Abin.
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"Parabéns pela matéria, toda e qualquer informação é importante para que o cidadão tenha uma visão de como é gasto o dinheiro público e ainda onde vai parar o dinheiro que pagamos através de impostos".
Agora fica por conta do MPF cumprir o seu papel .
Dênis Carlos
(PontoGovBrasil)
Foto: Anderson Schneider/ ÉPOCA
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