“Maquiavel dizia não bastar ao governante a “virtu”, entendida esta como o conjunto das qualificações subjetivas que tornam o ser humano bom, honesto, devotado à causa púbica. Era ainda necessário possuir a “fortuna”: vale dizer, a sorte, a ventura, o fado, a estrela, enfim. Talvez por isso, Napoleão, bom leitor que era e até mesmo analista de “O Príncipe”, não deixasse de perguntar sobre todo e qualquer general que lhe fosse indicado para compor os quadros do seu Estado-Maior: “ele tem sorte”?
do Ministro Carlos Ayres Britto no pronunciamento ao assumir Presidência do TSE
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