Dono do prostíbulo WE, Bastos Filho é apontado pelo MPF como líder tanto da quadrilha de prostituição e tráfico interno de mulheres quanto do esquema que cobrava e dividia comissões em empréstimos junto ao banco de fomento. O acusado está fora do alcance da Polícia Federal desde 24 de abril, quando a operação foi deflagrada.
Segundo relatório recebido pelo MPF, as contas do construtor e de três pessoas ligadas a ele sofreram movimentações atípicas, que indicam que o acusado pode estar dilapidando o patrimônio obtido com as atividades ilícitas e mascarando sua origem.
O relatório aponta movimentações superiores a 500 mil reais nas contas-correntes da mulher de Bastos Filho e nas de duas pessoas que receberam aportes diretamente das contas dela. As movimentações atípicas demonstram a ligação do construtor com essas pessoas e foram registradas entre janeiro e o início de maio deste ano, poucos dias após a operação policial. Por conta disso, a procuradora da República Adriana Scordamaglia pediu o bloqueio dos valores em regime de urgência.
Os interrogatórios do processo da Operação Santa Tereza estão marcados para os próximos dias 21 e 26 de maio, na 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, especializada em lavagem de dinheiro e crimes financeiros.
Fonte: da Assessoria de Comunicação da Procuradoria da República em São Paulo
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