´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sanguessugas: MPF/MG ajuíza mais duas ações contra participantes do esquema

Em ambas, são réus os donos da Planan, Darci José Verdoin e Luiz Antônio Verdoin, e o ex-deputado federal Cabo Júlio.

O Ministério Público Federal (MPF) em Governador Valadares (MG) ajuizou duas ações de improbidade administrativa contra integrantes da máfia das sanguessugas. Em ambas, são réus os donos da Planan, Darci José Verdoin e Luiz Antônio Verdoin, e o ex-deputado federal Cabo Júlio; mas cada uma das ações trata de irregularidades cometidas por administrações de dois municípios diferentes, Divino das Laranjeiras e Jequitinhonha, situados no leste e nordeste de Minas Gerais.

Na primeira ação, o MPF acusa a ex-prefeita do município de Divino das Laranjeiras, Maria das Graças Batista Mota, três funcionários públicos municipais que integravam a Comissão municipal de Licitação à época dos fatos, a empresa Klass Comércio e Representação, bem como seu sócio-gerente Leonildo de Andrade, de desvio de verbas federais destinadas à compra de ambulâncias.

A mesma acusação recai sobre o espólio de Henrique Frederico Heitmann de Abreu, ex-prefeito do município de Jequitinhonha, já falecido. Respondem ainda pelas irregularidades três funcionários públicos membros da Comissão de Licitação, a empresa Leal Máquinas e seu sócio-gerente Aristóteles Gomes Leal Neto, além da empresa Betim Veículos Ltda.

Os ex-prefeitos, em conluio com Darci José Vedoin, Luiz Antônio Vedoin e o Cabo Júlio, encomendavam processos licitatórios na modalidade convite, dirigindo os certames de forma que as empresas vencedoras fossem sempre as integrantes do esquema. As ambulâncias eram, então, adquiridas por preço muito superior ao de mercado e essa diferença era repartida entre os criminosos.

Em Divino das Laranjeiras, a ambulância foi adquirida por R$ 80.983,39, quando seu valor de mercado, à época, era de apenas R$ 50.562,20. No município de Jequitinhonha, a diferença entre o valor de mercado e o preço com que a ambulância foi adquirida chegou a R$28.274,59.

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Sanguessugas: MPF/MG ajuíza mais duas ações contra participantes do esquema

Fonte: da Assessoria de Comunicação da Procuradoria da República em Minas Gerais

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