O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB) denunciou à Justiça Federal Alexandre Magero Araújo pelo crime de denunciação caluniosa e por quatro crimes de tentativa de extorsão. Em outubro de 2002, ele prestou depoimento na Procuradoria da República na Paraíba (PR/PB) no qual acusou uma série de políticos nordestinos, entre eles Cássio Cunha Lima e Wilma de Faria, então candidatos ao governo dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, respectivamente, de fazerem parte de um milionário esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O depoimento de Alexandre Magero deu início a uma investigação pelo MPF e à instauração de um inquérito na Polícia Federal. A denúncia, ajuizada na última sexta-feira, 19 de setembro, é assinada pelo procurador da República Kleber Martins de Araújo e, se condenado, Alexandre Magero poderá passar bem mais que dez anos na prisão. Apesar do caráter sigiloso do depoimento e da investigação, a Revista Istoé nº 1730, de 27 de novembro de 2002, publicou uma extensa reportagem sobre o caso, chamando-o de “Lavanderia Nordeste”.
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Fonte: da Assessoria de Comunicação da Procuradoria da República na Paraíba
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