Diretor afastado da Abin é obrigado a retirar-se do plenário da CPI dos grampos
Brasília - A presença do segundo homem na linha de direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), José Milton Campana, causou incômodo aos deputados membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas da Câmara hoje (2), durante o depoimento do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix.
Campana está entre os diretores da cúpula da Abin afastados pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, devido à suspeita de que o órgão teria realizado escutas clandestinas, que atingiram o telefone do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. Campana foi obrigado a deixar o plenário da CPI. Uma das vozes que se insurgiu contra a presença de Campana no plenário da comissão foi a do deputado Arnaldo Faria de Sá (DEM-SP). O deputado argumentou que Campana não deveria ouvir as informações que seriam prestadas pelo general Félix à comissão.
Fonte: da Agência Brasil
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