Brasília - O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, manifestou preocupação com o debate sobre escutas clandestinas contra autoridades. Na sua opinião, as informações que têm sido passadas ao público confundem o instrumento legal da interceptação telefônica em investigações da PF com grampos praticados ilegalmente.
Corrêa afirmou que teme que a confusão gerada nesse debate restrinja os trabalhos dos policiais federais.
"Nós não usamos e não buscamos tecnologias para fazer espionagem, a nossa função é produzir prova. E prova só no devido processo legal, senão ela é nula e de nada adianta", afirmou.
"O que não concordamos é colocar uma instituição com esse papel [de investigar] no mesmo universo de quem atua no universo da ilegalidade", acrescentou o diretor.
O delegado disse aos deputados e senadores da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência que é possível auditar todas as escutas realizadas pelos equipamentos utilizados pela Polícia Federal nas investigações que realiza.
da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário