´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Polícia revela nome do suíço que liderava corrupção na Alstom

Bruno Kaelin é acusado de ter participado de "gestão desleal, corrupção e lavagem de dinheiro"

GENEBRA - Praticamente concluída, a investigação sobre o pagamento de propinas pela Alstom indica que membros da direção da empresa estariam envolvidos em esquemas de corrupção em várias partes do mundo, inclusive em São Paulo. Essa é a principal suspeita do Ministério Público Suíço que, há cerca de três semanas, prendeu de forma preventiva um ex-alto funcionário da empresa.

O nome e a função do funcionário estavam sendo mantidos em sigilo. Mas com o caso praticamente em seu estágio final, fontes na Justiça suíça revelaram ao Estado quem está sendo acusado por ser a peça central do esquema de corrupção e qual teria sido o mecanismo usado para realizar os pagamentos a funcionários públicos no exterior.

Trata-se de Bruno Kaelin, um suíço alemão que, no dia 21 de agosto, foi preso em Einsiedeln, vilarejo nas profundezas dos vales dos alpes da Suíça e conhecida por ter um dos conventos mais antigos da Europa. A acusação é de que teria participado de "gestão desleal, corrupção e lavagem de dinheiro".

Entenda o caso Alstom

de O Estado de S. Paulo

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