´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

MPF/DF apura uso de maletas de interceptações telefônica

As investigações do Ministério Público Federal estão avançadas e diversos órgãos públicos já foram oficiados para prestar informações e encaminhar documentos.

O Ministério Público Federal no Distrito Federal, a partir da matéria jornalística divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, em 17 de agosto de 2008, intitulada “PF tem maleta que faz escuta sem passar por operadoras”, instaurou, no âmbito do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial, procedimento de investigação criminal (PIC), para apurar a utilização de maletas de escuta telefônica na administração pública.

Desde o dia 27 de agosto de 2008 já havia sido instaurado o procedimento investigatório, sob responsabilidade da procuradora da República Lívia Nascimento Tinôco e dos procuradores da República Gustavo Pessanha Velloso e Vinícius Fernando Alves Fermino, que compõem o Grupo de Controle Externo da Atividade Policial da Procuradoria da República no Distrito Federal.

No momento em que a revista Veja publicou a matéria relativa ao grampo clandestino sofrido pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, e o senador Demóstenes Torres, a apuração de tal ilícito começou a ser realizada no bojo da investigação preexistente, acima mencionada.

Os trabalhos de investigação, sigilosos, estão adiantados e já reúnem importantes provas, ao mesmo tempo em que aguardam informações requisitadas a diversos órgãos. Entre os depoimentos colhidos, constam as declarações de uma das vítimas, senador Demóstenes Torres, prestado na tarde de hoje, 3 de setembro, na sede da Procuradoria da República no Distrito Federal.

O Ministério Público Federal está convencido da necessidade de sua atuação para apuração dos fatos, de forma isenta e imparcial, em que não será descartada nenhuma linha viável de investigação, que poderá recair sobre particulares ou agentes públicos.

Fonte: da Assessoria de Comunicação da Procuradoria da República no Distrito Federal

Nenhum comentário: