Desvio de recursos da União é investigado pelo MPF; fraude ocorre desde 2005 em Goiás
GOIÂNIA - A Superintendência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Goiás instalou uma Comissão de Sindicância para apurar os pagamentos de atividades estranhas às finalidades do órgão, supostamente feitos por uma funcionária da unidade. Segundo nota divulgada pelo Ibama, a investigação começou depois que um veículo de comunicação, do Rio, publicou que uma funcionária da área contábil teria usado R$ 23 mil, desde 2005, para tratamentos de rejuvenescimento facial e corporal. Os dados foram retirados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
Segundo a nota, três auditores foram enviados a Goiânia, que detectaram as transferências indevidas do orçamento público para contas particulares. Por conta do resultado apurado, foi solicitada uma profunda auditagem de todas as contas pagas pela Superintendência. A partir daí, será feita uma instauração de Processo Administrativo Disciplinar, que poderá resultar em responsabilização e punição dos envolvidos.
A superintendência do Ibama em Goiás não divulgou o nome da funcionária envolvida, mas
disse que ela foi afastada. De acordo com uma pré-auditoria, já foi confirmado que houve pagamentos indevidos.
Agência Estado
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