´´De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.`` Rui Barbosa

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Mão Santa aponta irregularidades entre governo do Piauí e Gautama



O senador Mão Santa (PMDB-PI) leu em Plenário, na segunda-feira (25), trechos de reportagem ("As provas da Operação Navalha") da revista IstoÉ desta semana, relativa a investigações da Polícia Federal sobre atividades irregulares da construtora Gautama junto a ministérios e a governos estaduais. Segundo o senador, a revista noticia que o governador do Piauí, Wellington Dias, é citado 17 vezes no relatório sobre fraudes no programa Luz Para Todos.


De acordo com a reportagem, a Polícia Federal informa, nesse relatório, que os acertos da Gautama no Piauí teriam começado ao meio-dia do dia 27 de janeiro de 2007, quando o então ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, teria ido a Teresina (PI) anunciar a liberação de verbas para geração e transmissão de energia elétrica no estado.


Mão Santa leu ainda trechos de reportagem ("Contratos sob suspeita") da revista Época desta semana que trata das investigações sobre a Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos), ligada à Universidade de Brasília (UnB) e que teria sido "usada para driblar licitações".


Segundo a revista, a Finatec era escolhida para apresentar projetos e subcontratava as empresas Intercorp Consultoria e Camarero & Camarero, pertencentes ao casal Luís Antônio Lima e Flávia Maria Camarero. Época apontou a ligação de Luiz Lima com o PT: que ele teria sido contratado consultor da prefeitura de Porto Alegre em gestão petista e, posteriormente, da equipe de transição entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.


Mão Santa observou que o governo do Piauí aparece no mapa de subcontratações da Finatec através das duas empresas de consultoria. Ainda segundo a revista, ambas negociaram com seis governadores, cinco deles do PT e um filiado a partido que apóia o governo federal. No caso do Piauí, o valor do contrato chegaria a R$ 2,22 milhões. Época afirma que o Ministério Público do Distrito Federal suspeitaria que nem todos os serviços de consultoria tenham sido prestados.


da Agência Senado

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