Terminou mal para o ex-executivo da Volkswagen Klaus Volkert a investigação sobre práticas de corrupção na montadora alemã. Volkert foi condenado na última sexta (22) por um tribunal alemão a 33 meses de cadeia por ter aceito propina e usado o dinheiro da empresa para bancar iniciativas "polêmicas", como patrocinar um programa de TV no Brasil - a apresentadora do programa, Adriana Barros, era amante de Volkert.
O explosivo caso de corrupção na Volks veio à tona em 2005, mas seria ingenuidade pensar que as práticas adotadas por Volkert são novidade no mundo dos negócios. Apesar de toda a pregação sobre ética, empresas de todo o mundo continuam oferecendo viagens, presentes e até mulheres a clientes. Nesse submundo, vale (quase) tudo para fechar um bom negócio. Na época em que o escândalo da Volks veio à tona. Um dos dados que me chamou mais a atenção é que o Bahamas, uma famosa casa de prostituição de São Paulo, mantinha "convênios" com 15 multinacionais instaladas no Brasil.
Apesar de toda a transparência exigida hoje pelos investidores, ainda tem muita empresa por aí que gasta o dinheiro do acionista de maneira pouco "ortodoxa"...
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